Ciência Rural (Aug 2015)

Produção de amora-preta e amora-vermelha em Lavras - MG

  • Paula Nogueira Curi,
  • Rafael Pio,
  • Pedro Henrique Abreu Moura,
  • Maraísa Hellen Tadeu,
  • Paulyene Vieira Nogueira,
  • Moacir Pasqual

DOI
https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20131572
Journal volume & issue
Vol. 45, no. 8
pp. 1368 – 1374

Abstract

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O cultivo de amoras está amplamente difundido em zonas temperadas, porém, algumas cultivares são de baixa necessidade em frio e podem ser exploradas em locais com temperaturas mais elevadas. Assim, objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar a produção de amoras-pretas e amora-vermelha na região de Lavras-MG (clima Cwb). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro blocos e onze tratamentos (cultivares de amoreiras-pretas 'Arapaho', 'Xavante', 'Ébano', 'Comanche', 'Caingangue', 'Choctaw', 'Tupy', 'Guarani', 'Brazos', 'Cherokee' e a amoreira-vermelha, espécie nativa do Brasil). Em cada parcela, foram coletados dados fenológicos e produtivos no ciclo de produção 2010/11 e 2011/12, além da caracterização físico-química dos frutos. As cultivares de amoreira-preta apresentaram ciclo produtivo entre 66 e 133 dias, com colheitas se iniciando em setembro e se estendendo até janeiro; e a amoreira-vermelha com ciclo produtivo de 283 dias. 'Brazos' apresentou a maior produtividade estimada. As cultivares Brazos e Guarani possibilitaram a produção de frutos de maior massa, enquanto que 'Caingangue', 'Tupy' e 'Choctaw' apresentaram bom equilíbrio entre os sólidos solúveis e acidez. A amoreira-vermelha apresentou elevada produção de frutos (527g por planta no 1o ciclo e 344g por planta no 2o ciclo) e demonstrou-se uma excelente opção para o processamento

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