Revista Temas em Educação (May 2020)

BIBLIOTECA NA PRISÃO NÃO É ACERVO, É AÇÃO

  • Marcos Felipe Gonçalves Maia,
  • Carolina Pedreira

DOI
https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2020v29n2.51464
Journal volume & issue
Vol. 29, no. 2
pp. 268 – 284

Abstract

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Este ensaio trata da biblioteca na prisão para além de uma simples coleção de livros. Objetiva propor linhas de pensamento sobre bibliotecas em espaços de encarceramento e relatar uma experiência de extensão universitária na prisão. Metodologicamente é uma autoetnografia com subsídios teóricos de outras fontes documentais e bibliográficas. Propõe que a biblioteca na prisão seja popular na perspectiva dos movimentos sociais pelo direito à educação, à formação e à cidadania. Destaca sobremaneira a importância de uma política global de bibliotecas, articulando sistemas e redes municipais, estaduais e da esfera federal, com planejamento, profissionais formados e que a biblioteca não seja somente um espaço de depósito de livros. Deve ser também espaço do encontro, do registro de saberes locais e da formação humana. A biblioteca popular como ação na prisão deve ser construída com base em quatro pilares necessários: planejamento, organização, interação com todas atividades locais e registro de saberes locais.

Keywords