Revista Brasileira de Zootecnia (Mar 2011)
Quantitative characteristics of carcass and meat quality of ¾ Boer + ¼ Saanen and Saanen goat kids fed diets with dry yeast Características quantitativas de carcaça e de qualidade da carne de cabritos ¾ Boer + ¼ Saanen e Saanen alimentados com rações contendo levedura seca
Abstract
Twenty-seven carcasses of non-castrated confined goat kids, (18 ¾ Boer + ¼ Saanen and nine Saanen) with slaughtered weight of 30.1 ± 0.27 kg were used to evaluate quantitative characteristics of the carcass and qualitative characteristics of the loin and shoulder. The animals were distributed in a completely randomized design in a 2 × 3 factorial arrangement (breed group × diet). The diets consisted of inclusion of dry yeast, as follows: soybean meal, soybean meal + dried yeast or dried yeast. The other ingredients of the diets were oat hay (30% DM), ground corn and mineral mixture. Hot carcass weight, cold carcass weight, weight loss by cooling, true carcass yield and carcass compactness index were not influenced by the inclusion of dry yeast nor by racial group. Saanen goats presented the highest carcass commercial yield of carcass, but they needed 15 days more to reach the slaughter weight. The cut yields were not affected, but a significant interaction for shoulder yield occurred. Dry yeast and breed group did not influence the measurements of the loin, the muscle:bone ratio, the cooking losses, the shear force and composition. There was a significant interaction between the inclusion of dry yeast in the diets and the breed group for the muscle proportion on loin, which was higher in the ¾ Boer + ¼ Saanen group. For the shoulder, inclusion of dry yeast and breed group did not alter the proportions of muscle, fat, protein and ash. However, in Saanen goats, the proportion of bone and moisture content were higher and total lipid content was lower. The ¾ Boer + ¼ Saanen groups showed higher precocity. Dry yeast is an alternative protein source that can be included in diets for goat kids.Foram utilizadas 27 carcaças de cabritos machos não-castrados, confinados, sendo 18 ¾ Boer + ¼ Saanen e nove Saanen com peso de abate de 30,1 ± 0,27 kg, para avaliar as características quantitativas da carcaça e qualitativas do lombo e da paleta. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 × 3 (grupo racial × rações). As rações foram constituídas pela inclusão de levedura seca, sendo: farelo de soja, farelo de soja + levedura seca ou levedura seca. Os demais ingredientes das rações foram o feno de aveia (30% da MS), milho moído e mistura mineral. Os pesos de carcaça quente e de carcaça fria, as perdas de peso por resfriamento, o rendimento verdadeiro de carcaça e o índice de compacidade de carcaça não foram influenciados pela inclusão da levedura seca nem pelo grupo racial. O grupo Saanen apresentou maior rendimento comercial de carcaça, porém 15 dias a mais de idade para atingir o peso de abate. Os rendimentos de cortes não foram influenciados, porém ocorreu interação significativa para rendimento de paleta. A levedura seca e o grupo racial não influenciaram as medidas do lombo, a razão músculo:osso, as perdas de peso por cocção, a força de cisalhamento e a composição centesimal. Houve interação significativa entre a inclusão da levedura seca nas rações e o grupo racial para a proporção de músculo do lombo, que foi maior no grupo ¾ Boer + ¼ Saanen. Na paleta, a inclusão de levedura seca e o grupo racial não alteraram as proporções de músculo, gordura, teor de proteína e cinzas. Entretanto, no grupo Saanen, a proporção de osso e o teor de umidade foram maiores e teor de lipídios totais menor. O grupo ¾ Boer + ¼ Saanen apresentou maior precocidade. A levedura seca é uma fonte proteica alternativa que pode ser incluída em rações para cabritos.
Keywords
