Revista do Instituto Florestal (Dec 2014)
Radial variation of wood anatomy and basic density of Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan. Variação radial da anatomia e densidade básica da madeira de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan.
Abstract
We investigated wood samples of five Anadenanthera colubrina trees, aiming to study radial variation of anatomy and basic density. The trees were cut from “lote 5 do Rodoanel trecho sul” in Embu municipality, State of São Paulo, where vegetation is classified as Montane Ombrophilous Dense Forest and climate is classified as Cwa. We cut discs from the diameter at breast height ‒ DBH, and then cut samples from pith-to-bark to anatomical and basic density analysis. The results suggest that Anadenanthera colubrina has a very common anatomical and basic density radial variation pattern from pith-to-bark between hardwoods with an increase in vessel diameter favoring hydraulic conductivity, fiber wall thickness and length, ray height and width, and basic density. While the negative relationship between vessel diameter and frequency is well reported for many species, it has not been observed in A. colubrina because vessel frequency oscillates radially. This typical radial pattern also occurs in other native species in planting conditions, already demonstrated by our group in other studies, obviously with some changes depending on species. Investigamos amostras de madeira de cinco árvores de Anadenanthera colubrina objetivando estudar a variação radial da anatomia e densidade básica. As árvores foram cortadas no lote 5 do Rodoanel trecho sul, no município de Embu, com a vegetação de Floresta Ombrófila Densa Montana e clima do tipo Cwa. Cortamos discos à altura do peito ‒ DAP e destes obtivemos amostras radiais da medula para a casca, destas preparamos amostras para a determinação anatômica e da densidade básica. Os resultados sugerem que Anadenanthera colubrina apresenta um padrão radial de variação bastante comum no sentido medula-casca para as angiospermas arbóreas, com aumento no diâmetro dos vasos, consequentemente condutividade hidráulica, comprimento e espessura da parede da fibra, altura e largura do raio e densidade básica. Contudo, a relação negativa entre diâmetro e frequência dos vasos é bem reportada para muitas espécies, mas não ocorreu em A. colubrina, pois a frequência oscilou radialmente. Esse típico padrão radial também ocorre em outras espécies nativas em condições de plantio, como já demostrado por nosso grupo em outros estudos, obviamente com algumas alterações dependendo da espécie.
Keywords