Linha D'Água (Sep 2018)

O caderno que era diário

  • Marcelo Módolo,
  • Nathalia Reis Fernandes

DOI
https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i2p65-80
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 2

Abstract

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A escolha do corpus é, talvez, a parte mais importante do trabalho do crítico textual, uma vez que, a partir daí, abre-se a possibilidade de expor o material e de se encontrar novidades em termos de estudos linguísticos ou literários. No entanto, temos notado uma tendência dos estudiosos dessas áreas em focar em textos cujo gênero é facilmente classificável, talvez pela própria formação desses estudiosos, em um país em que o ensino de gênero foca no instrumentalismo da língua e em gêneros privilegiados pelos vestibulares. A criatividade linguística, com isso, não vem a público, e não se colabora para uma maior disseminação dos gêneros discursivos em formatos não habituais. Este trabalho analisa, portanto, a construção de um gênero de diário menos convencional, mas também importante para os estudos linguísticos e literários.

Keywords