Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre (Jun 2025)
Análise dos protocolos de ajuste de placa estabilizadora utilizados por cirurgiões-dentistas do Rio Grande do Sul
Abstract
Objetivo: Analisar o uso de protocolo de ajuste da placa estabilizadora por cirurgiões-dentistas do Rio Grande do Sul. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo e quantitativo. A amostra foi de 177 cirurgiões-dentistas do Rio Grande do Sul que divulgaram trabalhar com placa estabilizadora em redes sociais. Os dados foram obtidos através de um questionário contendo 10 perguntas sobre a conduta dos profissionais no tratamento com placa estabilizadora. As frequências absoluta e relativa e o teste Exato de Fischer para variáveis categóricas foram utilizados na análise. Resultados: Embora a maioria dos cirurgiões-dentistas não sigam um protocolo específico, observa-se que a maior parte da amostra orienta o uso diário da placa apenas para dormir, realiza ajustes na placa com uma frequência superior a dois meses, utiliza de uma a três consultas para alcançar os objetivos do tratamento e analisa as marcas de desgaste na superfície oclusal da placa. Especialistas em DTM e Dor Orofacial tendem a utilizar mais consultas e seguem protocolos de ajuste mais frequentemente. Discussão: Os ajustes são realizados pela maioria dos dentistas com uma frequência superior a dois meses. A variabilidade nas práticas sugere a necessidade de pesquisas para estabelecer protocolos específicos. Especialistas usam de quatro a seis consultas, enquanto a média geral é de uma a três. A análise das marcas oclusais é comum, mas a interpretação dessas marcas pode indicar uma limitação do estudo. Conclusão: O estudo destaca a necessidade de pesquisas clínicas para desenvolver protocolos específicos para diferentes diagnósticos de DTM.
Keywords