Pubvet (Sep 2020)

Determinação da concentração plasmática de cTSH no diagnóstico de hipotireoidismo primário em cães: relato de quatro casos

  • Thalita de Freitas Durval,
  • Renata Novais Mencalha,
  • Fabrício Nascimento Gaudêncio

DOI
https://doi.org/10.31533/pubvet.v14n8a646.1-5
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 9
pp. 1 – 5

Abstract

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O hipotireoidismo primário em cães apresenta sinais clínicos inespecíficos e sistêmicos, o que impossibilita o diagnóstico somente através de exame clínico, hemograma e bioquímica sérica de rotina. Dessa forma, deve-se realizar testes de função da tireoide aliados aos sinais clínicos, para o diagnóstico definitivo desta endocrinopatia. Quatro cães, um macho e três fêmeas, com idade entre 4 e 10 anos, que apresentavam sinais clínicos sugestivos de hipotireoidismo foram avaliados quanto às concentrações plasmáticas de T4 livre (fT4) e TSH canino (cTSH). Em todos os cães diagnosticados com hipotireoidismo primário, observou-se aumento da concentração de cTSH e diminuição do T4 livre. À medida que foram tratados com levotiroxina sódica, observou-se melhora na reavaliação dos parâmetros de cTSH e fT4. Hemograma e bioquímica sérica foram realizados para auxiliar no descarte das comorbidades e eutireoideo doente. O diagnóstico definitivo e acompanhamento do tratamento do hipotireoidismo primário deve se basear nas determinações das concentrações plasmáticas de fT4 e cTSH. Recomenda-se descartar o quadro de eutireoideo doente para o sucesso da terapia de reposição hormonal.

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