Fronteiras (Nov 2019)
Problematizando o eurocentrismo e desconstruindo o racismo por meio de práticas pedagógicas decoloniais e interculturais
Abstract
O artigo conceitua e problematiza o eurocentrismo derivado da colonialidade (do poder, do saber e do ser) como gerador do racismo (estrutural e institucional) contra povos africanos, afro-brasileiros e indígenas no Brasil, em todas as esferas sociais, particularmente na escola e propõem a construção de práticas pedagógicas decoloniais e interculturais como possibilidades de desconstrução desse processo. Apresentamos fragmentos da pesquisa A educação para as relações étnicorraciais no ensino de história: memórias e experiências de professoras da educação básica dissertação submetida ao Mestrado Profissional em Ensino de História- Profhistória da Universidade Federal de Santa Catarina. Dialogamos com narrativas de professoras coletadas na forma de entrevistas orais gravadas e depois organizadas na perspectiva metodológica de Walter Benjamin construindo mônadas.