Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (Sep 2020)

A quantitative analysis of postural control in elderly patients with vestibular disorders using visual stimulation by virtual reality

  • Juliana Maria Gazzola,
  • Heloísa Helena Caovilla,
  • Flávia Doná,
  • Maurício Malavasi Ganança,
  • Fernando Freitas Ganança

Journal volume & issue
Vol. 86, no. 5
pp. 593 – 601

Abstract

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Introduction: Postural instability is one the most common disabling features in vestibular disorders. Objective: This study aimed to analyze the limit of stability and the influence of manipulation of visual, somatosensorial and visual–vestibular information on postural control in older adults with vestibular disorder, with and without a history of falls. Methods: Cross-sectional study. Participants – 76 elderly patients with vestibular disorder (G1, without falls; G2, with falls) and 41 healthy elderly subjects (control group; CG). Using posturography, analyzed were limit of stability area, body center of pressure, and velocity of oscillation in the standing position in 10 conditions, including open/closed eyes, unstable surface with eyes closed, saccadic and optokinetic stimuli, and visual–vestibular interaction. Results: Limit of stability area in CG was better compared with G1-2, and center of pressure values were worse in G1 than in CG. Center of pressure area in all conditions and velocity of oscillation in the following conditions: open/closed eyes, optokinetic stimulation, and visual–vestibular interaction showed worse values in G2 than in CG. Center of pressure area in the following conditions: open/closed eyes, saccadic and optokinetic stimuli, visual–vestibular interaction, and unstable surface with eyes closed showed worse values in G2 than in G1. Conclusion: Older adults with vestibular disorder presented reduced limit of stability and increased postural sway in the following conditions: conflict between visual and somatosensory information and visual–vestibular interaction. Deterioration in postural control was significantly associated with history of falls. Resumo: Introdução: Instabilidade postural é uma das características incapacitantes mais comuns nos distúrbios vestibulares. Objetivo: Analisar o limite de estabilidade e a influência da manipulação de informações visuais, somatossensoriais e visuais-vestibulares no controle postural em idosos com disfunção vestibular, com e sem histórico de quedas. Método: Estudo transversal. Participantes: 76 idosos com distúrbios vestibulares (G1, sem quedas; G2, com quedas) e 41 idosos saudáveis (grupo controle; GC). Com o uso da posturografia, foram analisadas a área do limite de estabilidade, centro de pressão e velocidade de oscilação na posição ereta em 10 condições, incluindo olhos abertos/fechados, superfície instável com olhos fechados, estímulos sacádicos e optocinéticos e interação visual-vestibular. Resultados: A área de limite de estabilidade no GC foi melhor comparada com o G1-2 e os valores do centro de pressão foram piores no G1 do que no GC. A área do centro de pressão em todas as condições e a velocidade de oscilação nas seguintes condições: olhos abertos/fechados, estímulo optocinético e interação visual-vestibular mostraram valores piores no G2 do que no GC. A área do centro de pressão nas seguintes condições: olhos abertos/fechados, estímulos sacádicos e optocinéticos, interação visual-vestibular e superfície instável com olhos fechados apresentou valores piores no G2 do que no G1. Conclusão: Idosos com disfunção vestibular apresentaram redução de limite de estabilidade e aumento da oscilação postural nas seguintes condições: conflito entre informação visual e somatossensorial e interação visual-vestibular. A deterioração no controle postural foi significantemente associada ao histórico de quedas.

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