Journal of Applied Oral Science (Oct 2006)

Fluoride level in public water supplies of cities from the northwest region of São Paulo State, Brazil Concentração de flúor nas águas de abastecimento público de municípios da região noroeste do estado de São Paulo, Brasil

  • Nemre Adas Saliba,
  • Suzely Adas Saliba Moimaz,
  • Ana Valéria Pagliari Tiano

DOI
https://doi.org/10.1590/S1678-77572006000500009
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 5
pp. 346 – 350

Abstract

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It may be difficult for small and medium cities to obtain information about the fluoride content of public water, because of the lack of equipments and technicians. This study aimed to analyze the fluoride levels of the water supplied by the public treatment stations of 40 cities situated in the northwest region of São Paulo State, during a period of 6 months, to verify if fluoridation occurs in a continuous manner and if the fluoride levels are within the recommended. Maps of the water distribution system were obtained from the water treatment companies and utilized to randomize the addresses of the collection sites, so that they included all regions with treated water sources. One water sample by month was collected and analyzed in duplicate using an ion-specific-electrode. Samples with 0.6 to 0.8 mgF/L were considered acceptable. In the 38 cities that regularly provided the samples in the 6 months of the study, water from 144 collection sites was collected and a total of 864 samples were analyzed, of which 61.81 percent were classified as unacceptable. It was observed that 33 cities performed fluoridation but in 78.79 percent of these cities there were variations in the fluoride level among the sites and in the same site during the period of study. One can conclude that most of these cities do not control the fluoride levels in the public water, since fluoridation occurs in a discontinuous manner and in most of the situations not within the recommended concentrations.Municípios de pequeno e médio porte podem ter dificuldades em realizar o controle da adição de flúor nas águas de abastecimento público em função da falta de infra-estrutura laboratorial e técnica. Este estudo realizou análises do teor de flúor das águas de abastecimento de 40 municípios situados na região noroeste do estado de São Paulo, durante 6 meses, para verificar se a adição ocorre de forma contínua e se os teores adicionados encontram-se dentro dos parâmetros recomendados. Mapas com a rede de distribuição de água dos municípios foram solicitados e utilizados para definir as regiões de coleta e sortear os endereços dos pontos, de forma que abrangessem todas as fontes de água tratada. Uma amostra de água de cada ponto foi coletada por mês e analisada em duplicata pelo método íon-eletrodo específico. Amostras com 0,6 a 0,8 mg F/L foram consideradas aceitáveis. Nos 38 municípios que enviaram as amostras regularmente nos 6 meses de estudo, a água de 144 pontos foi coletada, perfazendo um total de 864 amostras analisadas, das quais 61,81% foram classificadas como inaceitáveis. Constatou-se que 33 destes municípios realizavam a fluoretação, sendo que em 78,79% deles as concentrações de flúor variavam entre os pontos e no mesmo ponto ao longo do período. Pode-se concluir que a maioria destes municípios não mantém controle adequado sobre os níveis de flúor em sua água, pois a adição de flúor ocorre de forma descontínua e na maioria das vezes em teores fora dos parâmetros recomendados.

Keywords