Revista Brasileira de Reumatologia (Apr 2014)
A natação é capaz de manter a saúde do tecido ósseo e minimizar a reabsorção óssea pós-menopausa?
Abstract
Objetivo: Estudou-se o efeito da natação sobre o crescimento somático e ósseo de ratas. Métodos: usaram-se 40 ratas Wistar neonatas separadas em grupo glutamato monossódico (GluM, n = 20), que recebeu solução de MSG (4 mg/g), em dias alternados, nos primeiros 14 dias de vida; e Grupo Salina (SAL, n = 20), que recebeu solução salina na mesma dose e no mesmo período. Aos 60 dias de vida, o grupo GluM foi ovariectomizado (GluMO) e o SAL passou apenas pelo estresse cirúrgico. Posteriormente, metade dos animais de cada grupo iniciou o treinamento de natação, o que resultou nos grupos Salina sedentário (SALsed, n = 10), Salina natação (SALnat, n = 10), Glutamato ovariectomia sedentário (GluMOsed, n = 10) e Glutamato ovariectomia natação (GluMOnat, n = 10). Ao término do experimento, os animais tiveram o comprimento longitudinal mensurado e foram pesados; o rádio foi pesado e o comprimento, avaliado. Resultados: Os animais do grupo GluMOsed apresentaram peso corpóreo e comprimento longitudinal menores em relação ao SALsed. A natação diminuiu o peso corpóreo, porém não exerceu influência no comprimento longitudinal dos animais do grupo GluMOnat em relação ao GluMOsed. Peso corpóreo e comprimento longitudinal foram menores nos animais do grupo SALnat quando comparados aos do SALsed. Peso e comprimento do rádio dos animais do grupo GluMOsed foram menores do que os do SALsed. Não houve diferença desses parâmetros entre os grupos GluMOsed e GluMOnat. Contudo, foram menores nos animais do grupo SALnat em relação ao SALsed. Conclusão: O treino de natação não exerce influência no tecido ósseo previamente afetado durante o período neonatal e ainda pode causar prejuízo ao tecido ósseo sadio
Keywords