Cadernos de Saúde Pública (Sep 1995)

Hipertensão arterial na Ilha do Governador, Brasil: II. Prevalência Arterial hypertension in Ilha do Governador, Rio de Janeiro, Brazil: II. Prevalence

  • Carlos Henrique Klein,
  • Nelson A. de Souza e Silva,
  • Armando da R. Nogueira,
  • Katia V. Bloch,
  • Lúcia Helena S. Campos

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-311X1995000300015
Journal volume & issue
Vol. 11, no. 3
pp. 389 – 394

Abstract

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Este segundo artigo (de uma série de dois) tem como finalidade apresentar apenas os resultados básicos de um estudo, em amostra representativa de população, sobre Hipertensão Arterial na Ilha do Governador (região administrativa do município do Rio de Janeiro), em três estratos de acordo com a renda média domiciliar (baixa, média e alta) de setores censitários. No conjunto da Ilha do Governador a prevalência de hipertensão não controlada foi de 16,1 % (I.C. de 95%: 13,4 a 18,9%), e incluindo-se os hipertensos controlados, este índice subiu para 24,9% (I.C. de 95%: 21,7 a 28,1 %). Por ambos os critérios (incluindo ou não os hipertensos controlados), as prevalências mais elevadas foram as do estrato de renda baixa e as menores do estrato de renda alta. Porém, só foi possível rejeitar a homogeneidade de prevalências de hipertensão (incluindo os controlados) entre os estratos, e ainda assim para uma significância de 10%, quando se ajustou o efeito de confusão da idade. As mulheres hipertensas parecem controlar em maior proporção seus níveis de pressão arterial em qualquer faixa etária dos adultos, do que os homens.The aim of this paper (the second of two) is to present the basic results of a cross–sectional study on arterial hypertension in adults in Ilha do Governador (a district of the city of Rio de Janeiro, Brazil), with a representative sample of the population, stratified by the census tracts' mean household incorre (low, median, and high). Overall, prevalence of uncontrolled hypertension in Ilha do Governador was 16.1% (C.I. of 95%: 13.4 to 18.9%), and with the inclusion of controlled hypertensive individuals this figure rose to 24.9% (C I. of 95%: 21.7 to 28.7%). Under both criteria (whether including controlled hypertensive individuais or not), higher prevalences were from low‑incorre strata, while lower ones were from the high‑incorre strata. However, it was only possible to reject the hypothesis of strata homogeneity of prevalences (including controlled hypertensives), and even then at a 10% level of significance, when the confounding effect of age was adjusted. Proportionally, women with hypertension appear to control their blood pressure levels better than men in all age brackets.

Keywords