Revista CEFAC (Apr 2015)

Tempo máximo de fonação /a/, tempo máximo de fonação previsto e tipo respiratório de mulheres adultas sem afecções laríngeas

  • Carla Aparecida Cielo,
  • Bruna Franciele da Trindade Gonçalves,
  • Joziane Padilha de Moraes Lima,
  • Mara Keli Christmann

DOI
https://doi.org/10.1590/1982-021620152414
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 2
pp. 358 – 363

Abstract

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OBJETIVO:verificar a diferença entre o tempo máximo de fonação /a/ e tempo máximo de fonação previsto em relação ao tipo respiratório, e correlacionar os tempos máximos em mulheres adultas com capacidade vital dentro da normalidade e sem afecções laríngeas.MÉTODOS:pesquisa transversal analítica, quantitativa e retrospectiva, em banco de dados, de 51 sujeitos do sexo feminino, com diagnóstico otorrinolaringológico de ausência de afecção laríngea, com idades entre 18 e 44 anos (média 27,64). Utilizaram-se os dados: maior valor de tempo máximo de fonação de /a/, tempo máximo de fonação previsto, capacidade vital e tipo respiratório. O valor do tempo máximo previsto para mulheres foi calculado multiplicando-se a capacidade vital por 0,0051, e o valor encontrado foi determinante para a classificação do tempo de /a/ em normal, abaixo ou acima do previsto.RESULTADOS:houve diferença significante entre tempo de fonação previsto e os tipos respiratórios superior (17,44s) e misto (15,17s). Não houve diferença significante do tempo máximo de fonação /a/ nos diferentes tipos respiratórios, nem correlação entre tempo de fonação /a/ e tempo previsto.CONCLUSÃO:não houve correlação entre tempo de /a/ e tempo de fonação previsto e este último foi significantemente maior no tipo respiratório superior do que no misto na população estudada.

Keywords