Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Jan 2004)

Pesquisa de anticorpos contra arbovírus e o vírus vacinal da febre amarela em uma amostra da população de Rio Branco, antes e três meses após a vacina 17D

  • Tavares-Neto José,
  • Freitas-Carvalho Juliano,
  • Nunes Márcio Roberto Teixeira,
  • Rocha Grace,
  • Rodrigues Sueli Guerreiro,
  • Damasceno Edilândio,
  • Darub Recleides,
  • Viana Sebastião,
  • Vasconcelos Pedro Fernando da Costa

Journal volume & issue
Vol. 37, no. 1
pp. 1 – 6

Abstract

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Em amostra da população da cidade de Rio Branco (Acre), foi pesquisada a freqüência de portadores de anticorpos contra os arbovírus, mais prevalentes na região amazônica, e o vírus vacinal da febre amarela, antes e após a imunização com a vacina 17D. Das 390 pessoas incluídas na primeira fase do estudo (agosto de 1999), somente 190 compareceram em janeiro de 2000, três meses após a aplicação da vacina 17D (outubro de 1999). Nas amostras da primeira fase, as freqüências de soropositivos (IH) para os vírus estudados foram: 17D (27,2%); Dengue-1 (0,3%); Dengue-2 (4,1%); Dengue-3 (0%); Dengue-4 (0%), entre outros 8 vírus. Nas amostras séricas de janeiro (2000), a soroconversão para o 17D foi de 89,7% (130/145) e 3,2% (6/190) passaram a ter anticorpos contra o sorotipo 3 (DEN-3). Em conclusão, por conta da elevada taxa de cobertura vacinal e de soroconversão há redução significativa do risco de urbanização do vírus da febre amarela na cidade de Rio Branco, apesar de não ser desprezível a possibilidade de uma nova epidemia de dengue, pelo DEN-3, a semelhança da registrada em 2000 e 2001 pelos sorotipos 1 e 2.

Keywords