Revista Visuais (Dec 2022)
Fronteiras na arte. Arte a partir de fronteiras
Abstract
Este trabalho quer demonstrar, a partir de um pensamento descolonizado sobre arte, cultura e produção de conhecimento – que tenho nominado de prática crítico-epistêmico biogeográfica fronteiriça – que para pensar, produzir e ensinar Arte a partir do pensamento descolonial existem duas formas básicas de se compreender fronteira. A primeira, fronteira como espaço geográfico em que foram situadas todas as produções de arte, culturas e conhecimentos não europeus/estadunidenses excluindo-os desses projetos. A segunda forma de fronteira está em compreender que é exatamente o lugar (biogeográfico) fronteiriço que faz erigir um pensamento outro de práticas culturais como produção de arte, cultura e conhecimentos alheios (desprendidos) das lógicas europeias e estadunidenses. Ambos pluralizados em seus diversos adjetivos. Imediatamente, ficará evidente que também falo biogeograficamente (a partir da fronteira) sobre artes com o corpo, a política, filosofia, pedagogia, economia, prática cultural, subjetividade, entre outras coisas, situados na fronteira epistêmica.
Keywords