Revista Agrogeoambiental (May 2019)
Uso de coprodutos da extração de vermiculita na produção de mudas Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke
Abstract
A extração de vermiculita gera coprodutos que são depositados no entorno das indústrias mineradoras, causando problemas ambientais. Este estudo objetivou avaliar a utilização da mistura equitativa dos coprodutos poeira fina e ultrafina da extração da vermiculita e a quantidade necessária de esterco bovino a ser adicionada ao substrato de produção de mudas de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke. O experimento foi conduzido entre abril de 2013 e fevereiro de 2014 no Viveiro Florestal da UAEF/CSTR/UFCG, Patos (PB), Brasil, em um delineamento inteiramente casualizado com 6 tratamentos: solo de baixio com T0=0% e T1=33% de EB (v/v), mistura equitativa dos coprodutos da extração de vermiculita com T2=0%, T3=5%, T4=10% e T5=20% de EB e 5 repetições. As médias de altura, diâmetro basal e massa seca da parte aérea das mudas em CP-vermiculita foram menores do que as verificadas nas mudas se desenvolvendo em solo de baixio sem ou com a adição de EB. Quando o nível de adição de EB aos coprodutos foi de 20% as médias decresceram, bem como o vigor das rebrotas, pois em três das cinco parcelas deste tratamento as plantas não conseguiram emitir brotações após o corte de sua parte aérea. Caso se opte por utilizar os coprodutos, o nível de esterco bovino deve ficar em torno de 10%, uma vez que as mudas apresentam vigor suficiente para rebrotar duas vezes e recompor sua altura, diâmetro basal e matéria seca da parte aérea em 90 a 113 dias do corte de sua parte aérea.
Keywords