No Brasil, as comunidades que habitam locais distantes da rede coletora tipicamente lançam seus esgotos em fossas rudimentares inadequadamente construídas. A melhoria dessa situação passa pela construção de sistemas de tratamento de esgotos unifamiliares que sejam os mais simplificados possíveis. Seguindo esse princípio, foi constatado que caixas d’água de 1000 ou 2000 L disponíveis no mercado brasileiro poderiam substituir os tanques sépticos convencionais e atender às exigências da norma brasileira (NBR 7229, 1993). Mesmo tendo uma profundidade inferior à orientada pela norma, as caixas d’água avaliadas proporcionam um grande tempo de detenção hidráulica que contrabalancearia essa limitação, permitindo que o lodo seja adequadamente acomodado no tanque séptico proposto. Logo, o uso de caixas d´água no tratamento de esgotos contribuiria com a universalização do saneamento em nosso país.