Hoehnea ()

Avaliação da sensibilidade de plantas jovens de quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench. - Malvaceae) ao ozônio

  • Patricia Bulbovas,
  • Silvia Maria Romano Sant'Anna,
  • Regina Maria de Moraes,
  • Elisabeth de Souza Lima,
  • Juliana Moreno Pina,
  • Marisia Pannia Esposito,
  • Maurício Lamano Ferreira,
  • Adriano Afonso Spielmann,
  • Ciliane Matilde Sollito,
  • Cynthia Hering Rinnert,
  • Denílson Fernandes Peralta,
  • Juliana da Silva Cardoso,
  • Lílian Carminitti,
  • Luciana da Silva Canêz,
  • Marcelo M. dos Santos Reis,
  • Michel Navarro Benatti,
  • Silvia Ribeiro de Souza,
  • Marisa Domingos

DOI
https://doi.org/10.1590/S2236-89062008000300003
Journal volume & issue
Vol. 35, no. 3
pp. 359 – 366

Abstract

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A sensibilidade de Abelmoschus esculentus ao ozônio (O3) foi determinada em plantas expostas por quatro dias, seis horas/dia, ao ar filtrado (AF) e ao AF enriquecido com 80 ppb de O3 (AF+O3), em câmaras de fumigação, analisando-se sintomas foliares visíveis e alterações nas trocas gasosas e em antioxidantes. Avaliaram-se os sintomas foliares diariamente e as trocas gasosas e antioxidantes (ácido ascórbico e superóxido dismutase) ao fim do experimento. Todas as plantas em AF+O3 apresentaram sintomas foliares, caracterizados por pontuações avermelhadas na superfície adaxial, entre as nervuras. Em média, o índice de injúria foliar foi de 15% e a severidade de 62%. Fotossíntese líquida, condutância estomática, transpiração, concentração de ácido ascórbico e atividade da superóxido dismutase foram reduzidas significativamente nestas plantas, em comparação com as mantidas sob ar filtrado. Os resultados sugerem que Abelmoschus esculentus é sensível ao O3, apresentando baixos níveis de defesas antioxidativas e distúrbios fisiológicos.

Keywords