Jornal de Pediatria (Sep 2017)

Antibody persistence following meningococcal C conjugate vaccination in children and adolescents infected with human immunodeficiency virus

  • Ana Cristina Cisne Frota,
  • Lee H. Harrison,
  • Bianca Ferreira,
  • Daniela Menna-Barreto,
  • Raquel Bernardo Nana de Castro,
  • Giselle Pereira da Silva,
  • Ricardo Hugo de Oliveira,
  • Thalita F. Abreu,
  • Lucimar G. Milagres,
  • Cristina B. Hofer

Journal volume & issue
Vol. 93, no. 5
pp. 532 – 537

Abstract

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Objective: HIV-infected individuals (HIVI) are threatened by meningococcal infection and presented lower response to vaccines. Data are scarce on long-term persistence of human serum bactericidal antibody (hSBA) after a meningococcal C conjugate (MCC) vaccine in HIVI youth; the authors aimed to describe this persistence in HIVI. Methods: HIVI and HIV uninfected individuals (HIVU), aged 2–18 years, CD4 >15% were recruited. Seroprotection (hSBA ≥1:4) at baseline and at 12–18 months after immunization was evaluated and the association of the different factors with the long-term persistence was calculated using logistic regression. Results: A total of 145 HIVI, 50 HIVU were recruited and immunized, and their median age was 11 years (median age in HIVI group was 12 years, and 10 years in HIVU group, p-value = 0.02). 85 HIVI (44%) had undetectable viral load (UVL). Seroprotection rate was 27.2%: 24.1% in HIVI and 36% in HIVU 12–18 months after immunization (p = 0.14). Baseline immunity (odds ratio [OR] = 70.70, 95% CI: 65.2–766.6); UVL at entry (OR: 2.87, 95% CI: 0.96–8.62) and lower family income (OR: 0.09, 95% CI: 0.01–0.69) were associated with seroprotection among HIVI. Conclusion: Seroprotection at 12–18 months after single dose of MCC was low for both groups, and higher among individuals who presented baseline immunity. Among HIVI, vaccine should be administered after UVL is achieved. Resumo: Objetivo: As pessoas infectadas pelo HIV (HIVI) estão sujeitas a infecção meningocócica e apresentam menor resposta a vacinas. São escassos os dados a respeito da persistência de longo prazo do anticorpo bactericida no soro humano (hSBA) após vacina conjugada meningocócica C (MCC) em HIVI jovens, e visamos descrever essa persistência em HIVI. Métodos: Foram recrutadas pessoas HIVI e pessoas não infectadas por HIV (HIVU), com idades entre 2 e 18 anos, CD4 > 15%. A seroproteção (hSBA ≥ 1:4) basal aos 12–18 meses após a imunização foi avaliada e a associação dos diferentes fatores com a persistência de longo prazo foi calculada utilizando a regressão logística. Resultados: 145 HIVI e 50 HIVU foram recrutados e imunizados e sua idade média foi determinada em 11 anos (a idade média no grupo HIVI foi 12 anos e no grupo HIVU foi 10 anos, valor de p = 0.02). 85 HIVI (44%) apresentaram carga viral indetectável (CVI). A taxa de seroproteção foi 27.2%: 24.1% no grupo HIVI e 36% no grupo HIVU 12-18 meses após imunização (p = 0.14). A imunidade basal [razão de chance (RC) = 7070, IC: 65,2–7666]; CVI no momento da participação (RC: 2,87, IC de 95%: 0,96-8,62) e renda familiar mais baixa (RC: 0,09, IC de 95%: 0,01-0,69) foram associadas a seroproteção entre as pessoas HIVI. Conclusão: A seroproteção aos 12-18 meses após única dose de MCC mostrou-se baixa em ambos os grupos e mais elevada entre as pessoas que apresentaram imunidade basal. Entre as pessoas HIVI, as vacinas devem ser administradas após a CVI ser atingida. Keywords: Meningococcal vaccine, Immunology, Conjugate vaccines, HIV, Children, Brazil, Palavras-chave: Vacina meningocócica, Imunologia, Vacinas conjugadas, HIV, Crianças, Brasil