Sequência: Estudos Juridicos e Politicos (Dec 2005)
Las "clases peligrosas": el fracaso de un discurso policial prepositista
Abstract
O artigo analisa a obra “Des classesdangereuses de la population dans lesgrandes villes et des moyens de lês rendremeilleures” (1840), de H.A. Frégier, chefe depolícia francês que pela primeira vez utilizoua expressão “classes perigosas” para definirsetores sociais propensos à criminalidade.Com isso objetiva-se verificar e ratificar quea corporação policial necessitou se apropriardo discurso médico, visto que não havialogrado elaborar um próprio. A tentativa deelaboração de um discurso próprio, anteriorao positivismo, pela corporação policial nãoteve êxito porque se mostrou disfuncionalpara legitimar a repressão policial ilimitada.Se os médicos tinham elaborado um discursomas lhes faltava poder para lograr hegemonia,a corporação policial tinha poder,mas lhe faltava discurso de legitimação. Asimbiose foi inevitável.This paper studied the book “Desclasses dangereuses de la population dans lesgrandes villes et des moyens de lês rendre meilleures”(1840), written by H.A. Frégier, aFrench police officer that for first time appliedthe expression “dangerous groups” todescribe precisely social sectors, which areinclined to crime. Thus, this paper aimed atchecking and ratifying that the police corporationneeded to use the medical speech,since they did not develop their own. Theattempt of preparing a specific speech, priorto positivism and by police corporation, didnot success, since it was useless to legalize thelimitless police’s repression. As doctors haddeveloped a speech, but did not have powerto get hegemony, the police corporation waspowerful concerning this, but they did nothave a speech of legitimacy. Hence, the symbiosiswas unavoidable.