Revista Brasileira de Fruticultura (Apr 2003)

Captura de Rhynchophorus palmarum L. (Coleoptera: curculionidae) em armadilhas iscadas com o feromônio de agregação e compostos voláteis de frutos do abacaxi Trap catches of Rhynchophorus palmarum L. (Coleoptera: curculionidae) baited with its aggregation pheromone and volatile compounds from pineapple

  • Adriana Guimarães Duarte,
  • Ivanildo Soares de Lima,
  • Daniela Maria do Amaral Ferraz Navarro,
  • Antônio Euzébio Goulart Sant'ana

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-29452003000100024
Journal volume & issue
Vol. 25, no. 1
pp. 81 – 84

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi determinar os índices de captura de Rhynchophorus palmarum em armadilhas iscadas com o feromônio de agregação, 6-metil-2(E)-hepten-4-ol (rincoforol), associado a toletes de cana-de-açúcar, a pedaços de frutos do abacaxi e a seis compostos voláteis isolados de frutos do abacaxi. Os compostos voláteis do abacaxi são caracterizados por uma mistura de ésteres metílicos e etílicos, sendo o octanoato de metila e o octanoato de etila os mais abundantes. As armadilhas iscadas com o rincoforol associado a toletes de cana-de-açúcar e as iscas com rincoforol associado a pedaços de abacaxi não apresentaram diferenças significativas no número de besouros capturados. No entanto, ambas apresentaram índices de captura superiores àquelas em que o rincoforol foi utilizado em associação com voláteis do abacaxi. Não se observaram efeitos significativos do local e época de captura, nem no número de machos e de fêmeas capturados.The aim of this work was to investigate the capture of Rhynchophorus palmarum in traps baited with its aggregation pheromone, 6-methyl-2(E)-hepten-4-ol (rhynchophorol), in association with sugar cane, pieces of pineapple fruit, and six volatile compounds from pineapple. A mixture of methyl and ethyl esters, being methyl octanoate and ethyl octanoate the most abundant, characterizes the volatile compounds from pineapple fruits. Traps baited with rhynchophorol in association with sugar cane and those baited with rhynchophorol in association with pieces of pineapple, showed no significant differences in the number of trapped weevils. However, both traps caught significantly more weevils, than those baited with rhynchophorol in association with pineapple volatiles. There were no significant effects from place and time or in the number of male and female weevils trapped.

Keywords