Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Mar 2009)

Results of beating heart mitral valve surgery via the trans-septal approach Resultados da abordagem transeptal para a valva mitral com coração batendo

  • Tomas A Salerno,
  • Maria Suarez,
  • Anthony L Panos,
  • Francisco Igor Macedo,
  • Julia Alba,
  • Michael Brown,
  • Marco Ricci

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-76382009000100003
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 1
pp. 4 – 10

Abstract

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OBJECTIVE: Mitral valve surgery can be performed through the trans-atrial or the trans-septal approach. Although the trans-atrial is the preferred method, the trans-septal approach has also been used recently and has a particular value in beating-heart mitral valve surgery. Herein we report our experience with beating-heart mitral valve surgery via trans-septal approach, and discuss its advantages and pitfalls. METHODS: Between 2000 and 2007, 214 consecutive patients were operated upon utilizing beating heart technique for mitral valve surgery. The operation was performed via transseptal approach with the aorta unclamped, the heart beating, with normal electrocardiogram and in sinus rhythm. RESULTS: Mean age was 56.03 ± 13.93 years (range: 19-86 years; median: 56 years). There were 131 (61.2%) males and 83 (38.8%) females. Of the prostheses used, 108 (50.5%) were biological, and 39 (18.2%) were mechanical. Mitral repairs were performed in 67 (31.3%) patients. Mean hospital stay was 17.4 ± 20.0 days (range: 3-135 days; median: 11 days). Intra-aortic balloon pump (IABP) utilization was required in 12 (5.6%) of 214 patients. One-month mortality was 7.4%, and re-operation for bleeding was needed in 15 (7%) patients. CONCLUSIONS: Beating-heart mitral valve surgery is an option for myocardial protection in patients undergoing mitral valve surgery. This technique is facilitated by the trans-septal approach due to reduced aortic insufficiency and improved visualization of the mitral apparatus.OBJETIVO: A cirurgia da valva mitral pode ser feita via transatrial ou transeptal. Embora a transatrial seja a preferida, a via transeptal tem sido utilizada mais recentemente e tido um grande valor nas operações com o coração batendo. Mostramos a nossa experiência na cirurgia da valva mitral via transeptal com coração batendo e discutimos seus benefícios e problemas. MÉTODOS: Entre 2000 e 2007, 214 pacientes consecutivos foram operados com o coração batendo. A operação foi feita por via transeptal sem pinçamento da aorta, com o coração batendo e eletrocardiograma normal e em ritmo sinusal. RESULTADOS: A idade média foi de 56,03 ± 13,93 anos (intervalo: 19-86 anos; mediana: 56 anos). Havia 131 (61,2%) pacientes do sexo masculino e 83 (38,8%), do feminino. Foram utilizadas 108 (50,5%) próteses biológicas e 39 (18,2%) mecânicas. Reparo da valva foi feito em 67 (31,3%) pacientes. A estadia hospitalar foi de 17,4 ± 20,0 dias (intervalo: 3-135 dias; mediana: 11 dias). Balão intra-aórtico foi utilizado em 12 (5,6%) pacientes. A mortalidade hospitalar foi de 7,4%. Reoperação para revisão de hemostasia foi necessária em 15 pacientes. CONCLUSÃO: A operação com o coração batendo é uma opção para proteção miocárdica em pacientes submetidos a cirurgia da valva mitral. A técnica é facilitada ao se usar a via transeptal, reduzindo a insuficiência aórtica e melhorando a visualização do aparato mitral.

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