Revista de Educação Física (Sep 2016)

Comportamento do ângulo Q e ângulo de adução do quadril na pedalada de ciclistas: um estudo piloto

  • Karine Josibel Velasques Stoelben,
  • Fabrício Santana da Silva,
  • Jadir Camargo Lemos,
  • Carlos Bolli Mota

DOI
https://doi.org/10.37310/ref.v85i3.170
Journal volume & issue
Vol. 85, no. 3

Abstract

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Introdução: A adução do quadril é utilizada por ciclistas como uma estratégia de tangenciamento do quadro da bicicleta para adaptar a postura. Essa compensação postural pode levar a lesões e alterações na postura dos ciclistas. Objetivo: Avaliar a diferença postural a partir dos ângulos Q e ângulo de adução do quadril em ciclistas e relacionar os ângulos Q dos ciclistas com a cinemática da pedalada. Métodos: Participaram do estudo cinco atletas de nível estadual com bikefit. A avaliação do ângulo Q foi realizada por fotogrametria pelo software SAPO. A avaliação da cinemática foi realizada pelo sistema VICON com seis câmeras de infravermelho e frequência de aquisição de 120 Hz. Os dados cinemáticos foram filtrados com filtro Butterworth de 4ª ordem com frequência de corte de 6 Hz. A normalidade dos dados foi testada com o teste Shapiro-Wilk. O teste U de Mann-Whitney foi utilizado para comparação e o teste de correlação de Spearman para verificar a relação. O nível de significância adotado foi de α=0,05. Resultados: Foram encontradas diferenças nos ângulos de adução do quadril entre os membros inferiores, com maiores valores para o membro preferido. Não houve relação entre o os ângulos Q e ângulos máximos de adução do quadril. Conclusão: Existem assimetrias do ângulo de adução do quadril entre os membros inferiores dos atletas estudados. Q Angle and Hip Adduction Angle Behaviors on Cyclists Pedaling: Pilot StudyIntroduction: Hip adduction is used by cyclists like a strategy to tangency the bicycle frame to adapt posture. This postural adaptation can lead to lesion and posture change. Objective: Evaluate postural differences from Q angles and hip adduction angle of cyclists, and verify the relation between these angles. Methods: The study included 5 state level athletes with bikefit. Q angle and hip adduction angle was measured by SAPO software and VICON system, respectively. 6 infrared cameras was used for kinematics analysis at 120 Hz. Kinematics data were filtered with a fourth order Butterworth filter with cut off frequency of 6 Hz. Normality was tested by Shapiro-Wilk test. Mann-Whitney U test was used for comparison and Spearman correlation test was used to verify relationship. The significance level was set at 0.05. Results: Hip adduction angles differences were found between lower limbs, and preferred leg showed higher values. There was no relationship between Q angles and maximum angles of hip adduction. Conclusion: These athletes showed hip adduction angles asymmetries between lower limbs.

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