Revista Dor (Mar 2016)

Dor em pacientes atendidos na classificação de risco de um serviço de urgência

  • Jamille Santos da Silva,
  • Taynara Apolonia Fagundes da Cruz,
  • Caíque Jordan Nunes Ribeiro,
  • Victor Santana Santos,
  • José Antonio Barreto Alves,
  • Maria do Carmo de Oliveira Ribeiro

DOI
https://doi.org/10.5935/1806-0013.20160009
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 1
pp. 34 – 38

Abstract

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RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor é um dos principais sintomas responsáveis pela procura de serviços de urgência. O objetivo deste estudo foi verificar a presença de dor em pacientes atendidos na classificação de risco. MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo, realizado em um serviço de urgência. Foi utilizado formulário que continha os dados sócio-demográficos e clínicos, classificação de risco, analgesia e registro da dor em prontuário. Foi calculado o Índice de Manuseio da Dor proposto pela Organização Mundial de Saúde. RESULTADOS: Dos 102 pacientes incluídos no estudo, 82 (80,2%) relataram dor, 45 (54,9%) eram do gênero feminino, 48 (58,5%) eram casados, a maioria (62 - 75,6%) residentes da grande Aracaju, 28 (34,1%) foram classificados como amarelo. A dor aguda, intensa à moderada foi a mais frequente. Em 71 (86,6%) casos, a dor do tipo continua motivou a procura pelo serviço de urgência. O registro de dor esteve presente na quase totalidade dos prontuários, sendo 80,5% realizados pelos médicos. Os analgésicos simples e anti-inflamatórios não esteroides foram os mais prescritos (59 - 72%). O manuseio da dor foi inadequado em 86,6% dos casos e existiu grande variação entre o tempo de admissão e administração da primeira analgesia (média: 94,5min; mín-máx: 8-360min). CONCLUSÃO: A ausência de protocolos de analgesia na classificação de risco pode dificultar o adequado manuseio do fenômeno doloroso.

Keywords