Convergência Lusíada (Apr 2024)

Moderna matriarca: Dona Ivone Lara

  • Leonardo Davino de Oliveira,
  • Maria Verônica da Silva

DOI
https://doi.org/10.37508/rcl.2024.nEsp.a1262
Journal volume & issue
Vol. 35, no. Esp.

Abstract

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O artigo, atravessado pela discussão da interseccionalidade, busca deline­ar uma breve contextualização quanto ao surgimento do samba e a sua indissociabilidade da voz feminina negra, aqui representada pela figura de Dona Ivone Lara. Neste cenário, de um lado, temos um Brasil que se quer moderno e que anseia por um elo que conecte o país; do outro, temos os Oito Batutas levando o samba a Paris. É o inevitável: o samba como ele­mento essencial para pensar o Brasil nacional e internacionalmente. No centro de uma narrativa hegemônica, urge o eu vocalizado pelo sujeito negro; urge o “eu vim de lá, eu vim de lá, pequeninha” (Lara, 1981, faixa 03) corroborando o rompimento da história única.

Keywords