Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Sep 2002)

Consenso expandido do BCTRIMS para o tratamento da esclerose múltipla: I. As evidências para o uso de imunossupressores, plasmaférese e transplante autólogo de células tronco

  • Dagoberto Callegaro,
  • Marco Aurélio Lana-Peixoto,
  • Marcos Aurélio Moreira,
  • Paulo Eurípedes Marchiori,
  • Luiz Alberto Bacheschi,
  • Walter Oleschko Arruda,
  • Gilberto Belisário Campos,
  • Angelina Maria Martins Lino,
  • Aílton Souza Melo,
  • Fernando Coronetti Gomes da Rocha,
  • Maria Lúcia Brito Ferreira,
  • Luiz Ataíde Júnior,
  • Damacio Ramón Kaimen Maciel

Journal volume & issue
Vol. 60, no. 3B
pp. 869 – 874

Abstract

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O tratamento da esclerose múltipla (EM) com imunossupressores teve início na década de 60. As observações laboratoriais e clínicas de que a doença tinha um caráter inflamatório induziu os clínicos a utilizarem medicamentos citostáticos e imunossupressores. Foram assim incorporados ao arsenal terapêutico da EM as drogas utilizadas em outras doenças inflamatórias sistêmicas como a artrite reumatóide e o lupus eritematoso sistêmico. As drogas imunossupressoras mais utilizadas são a ciclofosfamida, azatioprina e o metotrexate. A ciclosporina e a cladribina foram utilizadas mais recentemente para o controle da EM na forma recorrente-remitente (RR). O mitoxantrone foi aprovado pelo FDA em 2000 para as formas mais agressivas, tanto RR, como secundariamente progressiva (SP) ou primariamente progressiva (PP). Outras formas de tratamento como plasmaférese e transplante autólogo de células tronco (TACT), foram inseridas neste arsenal terapêutico com suas características específicas e para casos especiais.

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