Interface: Comunicação, Saúde, Educação (Jun 2015)

Planejamento Estratégico como exigência ética para a equipe e a gestão local da Atenção Básica em Saúde

  • José Roque Junges,
  • Rosangela Barbiani,
  • Elma Lourdes Campos Pavone Zoboli

DOI
https://doi.org/10.1590/1807-57622014.0331
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 53
pp. 265 – 274

Abstract

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As premissas de que não se pode cuidar de indivíduos sem atender seus coletivos e atenção e gestão são indissociáveis, mostram que a deliberação moral da clínica no cuidado individual não pode dissociar-se do planejamento estratégico da equipe e gestão local. Esse planejamento precisa estar integrado com vigilância para detectar necessidades em saúde do contexto de atendimento, articulado com a gestão central do município para pactuar ações intersetoriais necessárias para o cuidado da saúde ampliada dos indivíduos e da população. Decisões morais de deliberação clínica exigem, para sua concretização, de condições e meios, dependentes do planejamento estratégico no território. Consultando o processo de deliberação moral proposto por Gracia e de planejamento estratégico por Matus, descobre-se grande homologia entre suas etapas: cognitivo; valorativo; operativo; avaliativo. Conclui-se com a apresentação de um caso concreto complexo de atenção básica onde estão implicadas essas etapas.

Keywords