Ciência Agrícola (Apr 2020)
RESPOSTA DE SORGO INOCULADO COM Azospirillum brasilense A DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA
Abstract
Estirpes de Azospirillum brasilense conseguem fornecer parte do nitrogênio que as gramíneas necessitam. Objetivou-se avaliar o efeito combinado da inoculação de A. brasilense e nitrogênio sobre as características agronômicas do sorgo granífero e a população de bactérias diazotrópicas nas raízes. O trabalho foi composto por duas etapas: 1- Ensaio a campo: T1= 200 Kg.ha-1 de ureia (U), T2= 300 mL ha-1 de inoculante + 50 Kg ha-1 de U, T3=300 mL ha-1 + 100 Kg ha-1 de U, T4=300 mL ha-1 +150 Kg ha-1 de U e T5=300 mL ha-1+ 200 Kg ha-1 de U, avaliando caracteres morfológicos e componentes de produção; 2- Ensaio em casa de vegetação: T1= 300 mL ha-1 de MG, T2= 300 mL ha-1 de inoculante + 50 Kg ha-1 de U, T3=300 mL ha-1 + 100 Kg ha-1 de U, T4= 300mL ha-1 +150 Kg ha-1 de U e T5= 300mL ha-1+ 200 Kg ha-1 de U, avaliando clorofila total, comprimento radicular e população de bactérias. Nos caracteres morfológicos, fisiológicos e componentes de produção, os tratamentos que receberam 150 e 200 Kg de ureia ha-1 combinado com inoculação foram superiores aos demais, no entanto, em casa de vegetação o tratamento com 200 kg de ureia ha-1 inibiu a proliferação das bactérias diazotróficas. Houve incrementos na produtividade do sorgo granífero quando utilizada inoculação, sendo possível a redução da adubação nitrogenada em 25% com a utilização de inoculação.