Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Jan 2008)

Quality of life of children with cerebral palsy treated with botulinum toxin: are well-being measures appropriate? Qualidade de vida em crianças com paralisia cerebral tratadas com toxina botulínica: estas avaliações são adequadas?

  • Taísa R. Simões de Assis,
  • Edilson Forlin,
  • Isac Bruck

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-282X2008000500009
Journal volume & issue
Vol. 66, no. 3b
pp. 652 – 658

Abstract

Read online

AIM: To analyze quality of life (QOL) of children with cerebral palsy (CP) treated with botulinum toxin type A (BTXA). METHOD: Two QOL evaluation tools, translated into Portuguese, were used: Pediatric Outcomes Data Collection Instrument (PODCI) and Child's Caregiver Questionnaire (CCQ). Questionnaires were answered by caregivers on two occasions. Patients were divided into 3 groups: I - patients who had been previously treated with BTXA and who underwent a session of BTXA; II - patients who used BTXA for the first time; III - patients previously treated with BTXA but did not in this interval. RESULTS: Sixty-eight patients were evaluated. In group I (n=26) the functional ability had improvement for all types of CP (p=0.04), and tetraplegic increased interaction/communication (p=0.02). In group II (n=14) positioning improved (p=0.02). Group III (n=28) showed no change in QOL. CONCLUSIONS: PODCI and CCQ are able to capture outcome in children with CP.OBJETIVO: Analisar a qualidade de vida (QV) de crianças com paralisia cerebral tratadas com toxina botulínica do tipo A (TBA). MÉTODO: Dois instrumentos de QV, adaptados para a língua portuguesa, foram utilizados: Instrumento para Avaliação de Resultados de Reabilitação em Pediatria (IARRP) e Questionário do Cuidador da Criança (CQC), sendo respondidos pelos cuidadores. Os pacientes foram divididos em 3 grupos: I - já haviam utilizado TBA e foram submetidos à aplicação neste intervalo; II - utilizaram TBA pela primeira vez; III - utilizaram TBA previamente, mas não neste intervalo. RESULTADOS: Sessenta e oito pacientes foram avaliados, no grupo I (n=26) houve melhora da capacidade funcional em todos os tipos de PC (p=0.04), e tetraplégicos tiveram ganho também na interação/comunicação (p=0.02). No grupo II (n=14) houve melhora em posicionamento (p=0.02). Não foram observadas mudanças na QV do grupo III (n=28). CONCLUSÃO: IARRP e CQC são capazes de avaliar resultados em crianças com PC.

Keywords