Biota Amazônia (Jun 2016)

ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DO EXTRATO ETANÓLICO DAS CASCAS DE <i>Maytenus guianensis</i> KLOTZSCH EX REISSEK SOBRE <i>Candida albicans</i>

  • Renato Abreu Lima,
  • Fernanda Bay Hurtado,
  • Dionatas Ulises Oliveira Meneguetti,
  • João Bezerra Facundo,
  • Júlio Teixeira Militão,
  • Valdir Alves Facundo,
  • Guilherme Matos Passarini

DOI
https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v6n2p56-61
Journal volume & issue
Vol. 6, no. 2
pp. 56 – 61

Abstract

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade fungicida do extrato etanólico das cascas de Maytenus guianensis sobre Candida albicans in vitro. As cascas coletadas foram devidamente secas e trituradas, sendo submetidas à extração em aparelho de Soxhlet com etanol p.a., sendo posteriormente diluídas com DMSO a 2% e para avaliar o potencial biológico sobre o fungo, utilizou-se à técnica de difusão em ágar em poços na concentração de 1mg.mL-1, concentração esta já definida pela técnica de Menor Concentração Inibitória (MIC) realizada. Leveduras de C. albicans foram cultivadas em meio BDA durante 24 horas com a absorbância de turvação. Para o controle negativo, utilizou-se somente o meio BDA; controle positivo foi realizado com emulsificante Kasumin®. O delineamento foi inteiramente casualizado, com três repetições por tratamento. A avaliação consistiu em verificar os halos de inibição de crescimento fúngico, a cada 24 horas, durante cinco dias. Observou-se, que após 120 horas, o extrato etanólico das cascas de M. guianensis apresentou resultados dos halos de inibição sobre C. albicans, na qual os halos de inibição de crescimento foram de 1,52 mm do extrato etanólico, demonstrando maior espectro inibitório, se comparado com o controle negativo que foi de 2,87 mm, enquanto que no controle positivo o halo de inibição foi de 2,11 mm. Os resultados sinalizam o potencial antimicrobiano dessa planta, podendo ser promissoras para estudos de desenvolvimento de novos fármacos. Palavras-chave: Celastraceae, triterpenos, fitoquímica.