Revista Brasileira de Educação Médica (Jan 2022)
A discussão sobre o “tipo” de médico necessário: o risco de uma falácia
Abstract
Resumo: O autor questiona se a discussão sobre os “tipo” de médico necessários para nossa realidade é válida sem uma maior enfatização numa moderna filosofia educacional. Propõe-se o médico ativo, crítico, educado, em contraposição ao passivo, acrítico, adestrado: nesse caso a discussão sobre o “tipo” (baseada principalmente em conteúdos) passa para um segundo plano. A seguir, a partir de uma proposta de caracterização da realidade docente discutem-se táticas que possibilitem a formação desse tipo de médico. Prega-se uma maior ênfase na problematização, a partir de problemas reais, tanto no processo de educação do estudante; como do corpo docente e da instituição como um todo.