Uma breve história da evolução do tratamento de feridas
Eduardo Santos,
Madalena Cunha
Affiliations
Eduardo Santos
Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde, Viseu, Portugal | Health Sciences Research Unit: Nursing - UICISA:E, Nursing School of Coimbra, Coimbra, Portugal.
Madalena Cunha
Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde, Viseu, Portugal | Health Sciences Research Unit: Nursin - UICISA:E, ESEnfC, Coimbra | SIGMA – Phi Xi Chapter, ESEnfC, Portugal | CIEC - UM, Braga, Portugal
A utilização de material de penso e as opções na gestão e tratamento de feridas estão longe de constituir uma realidade recente pois remontam à antiguidade (Shah, 2011; Jones, 2015). Vários manuscritos egípcios que datam de 3000-2500 a.C. já mencionavam curativos à base de mel, graxa, fios de linho, ligaduras e diversos tipos de excrementos (Queen et al., 2004; Shah, 2011; Jones, 2015). Hipócrates (400 a.C.) recomendava que as feridas fossem limpas e secas. A limpeza com água morna, vinho e vinagre constituía uma prática comum (Elias et al., 2009; Afonso et al., 2014).