Colloquium Vitae (Apr 2010)

ANÁLISE DA PRESSÃO ARTERIAL DOMICILIAR E NO TRABALHO DE AUXILIARES DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE ENSINO

  • Margaret Assad Cavalcante,
  • José Rafael Assad Cavalcante,
  • Maria Nilda Camargo de Barros,
  • Maria Teresa Bombig,
  • Rui Póvoa,
  • Francis Silva Lopes,
  • José Rodolfo Assad Cavalcante,
  • Fernando Rodrigues Pimentel Filho

Journal volume & issue
Vol. 1, no. 2

Abstract

Read online

O objetivo da pesquisa foi comparar a pressão arterial de profissionais auxiliares de enfermagem em dois momentos distintos durante o trabalho profissional e no momento do descanso do trabalho. Participaram do estudo 32 auxiliares de enfermagem de um hospital de ensino que trabalhavam em regime de 12 horas de trabalho e 36 horas de descanso. Para verificação da pressão arterial foi utilizado o aparelho digital de Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA) de braço devidamente calibrado. Cada profissional recebeu um aparelho de MRPA e após treinamento para utilizá-lo, verificou a pressão arterial durante 3 dias de trabalho e 3 dias de descanso em 3 horários pela manhã. Em relação aos sujeitos da pesquisa 80,65% eram do sexo feminino e 19,35% masculino, a faixa etária de maior prevalência foi de 31 a 40 anos. Nenhum participante da pesquisa fumava, relatava uso de álcool ou doenças pré-existentes. Na aplicação do teste t-Student pareado, ao nível de significância de 0,05 não houve evidências de que as médias sejam diferentes Pressão Arterial Sistólica (PAS) trabalho= 115,55 ± 9,66 mmHg e PAS casa= 114,39 ± 9,10 mmHg e Pressão Arterial Diastólica (PAD) trabalho= 73,97 ± 7,5 mmHg PAD casa 72,77 ± 7,88 mmHg. Na avaliação da Freqüência cardíaca (FC) foi FC trabalho= 83,65 ± 9,5 bpm e FC casa= 79,23 ± 6,92 bpm (p=0.0001382). Os dados da pesquisa não evidenciam diferença estatística significante entre a pressão arterial nos momentos de trabalho e em casa porém, observamos um aumento significativo da freqüência cardíaca.

Keywords