A enfermeira que virou ilustração e os quilombolas contra a covid-19 no Pará
Veridiana Barreto do Nascimento,
Débora Marcião dos Santos,
Luciana Gonçalves de Carvalho
Affiliations
Veridiana Barreto do Nascimento
Universidade Federal do Oeste do Pará, Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento. Santarém, PA, Brasil.
Débora Marcião dos Santos
Universidade Federal do Oeste do Pará, Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento. Santarém, PA, Brasil / Universidade Federal do Oeste do Pará, Programa de Antropologia e Arqueologia. Santarém, PA, Brasil.
Luciana Gonçalves de Carvalho
Universidade Federal do Oeste do Pará, Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento. Santarém, PA, Brasil. Universidade Federal do Oeste do Pará, Programa de Antropologia e Arqueologia. Santarém, PA, Brasil.
Este artigo tem como objetivo descrever as experiências de comunicação sobre saúde, desenvolvidas com comunidades quilombolas na Amazônia, através de mídias sociais durante a pandemia de covid-19. A disseminação de mensagens educativas foi uma das alternativas utilizadas pelas organizações quilombolas e por seus parceiros, para proporcionar informação e orientação sobre saúde. São apresentadas experiências acumuladas a partir das ações desenvolvidas por voluntários, no período de 2020 a 2022. Entre as mídias digitais e as estratégias utilizadas, destacam-se os cards digitais produzidos e distribuídos, principalmente, por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Refletimos sobre a importância do uso das mídias sociais como instrumentos de comunicação educacional para a promoção da saúde e prevenção da covid-19, em uma era tecnológica que potencializa trocas intensas de informações e conhecimentos. No caso abordado, a educação sobre saúde, através de mídias sociais/digitais, mostrou-se um instrumento essencial para a minimização dos impactos da covid-19 na população quilombola.