Revista Contexto & Saúde (Nov 2020)

RELAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR E FAMILIAR COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS

  • Anelize Gabriele Peressute Ribeiro,
  • Ana Beatriz Pacífico,
  • Edina Maria de Camargo,
  • Thiago Silva Piola,
  • Wagner de Campos

DOI
https://doi.org/10.21527/2176-7114.2020.40.75-84
Journal volume & issue
Vol. 20, no. 40

Abstract

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Objetivo: verificar a relação dos componentes do ambiente escolar e familiar com o nível de atividade física em crianças da rede municipal de ensino de Curitiba-PR. Métodos: Estudo descritivo correlacional, com delineamento transversal. A amostra consistiu de crianças de 9 e 10 anos (n=461; 51,19% meninos), com caráter probabilístico, selecionada em 10 escolas municipais da cidade de Curitiba-PR. Ambiente familiar, escolar e nível de atividade física foram avaliados por meio de questionários validados na literatura. Para a análise dos dados foi utilizado a estatística descritiva, e a regressão de Poisson. Resultados: O nível de atividade física das meninas pode ser maximizado pelo número de áreas para esporte na escola (RP:1,61; IC95%:1,01-2,57), presença de ≥ 2 espaços na residência para prática de atividade física (RP:1,23; IC95%: 1,09-1,40), morar em apartamento (RP:1,09; IC95%: 1,01-1,19) e receber estímulo dos pais (RP:1,10; IC95%: 1,01-1,20). Para meninos: receber sempre o apoio dos pais (assistir) para prática de atividade física (RP:1,13; IC95%:1,01-1,28), ter a presença do responsável ≥ 4 horas/dia (RP:1,11; IC95%: 1,02-1,19), e na escola possuir dinheiro exclusivamente para materiais de recreio (RP:1,38; IC95%:1,01-1,91), foram associadas positivamente com níveis mais altos de atividade física. Conclusão: Componentes do ambiente escolar e familiar mostraram uma maior probabilidade de crianças, entre 9 e 10 anos, serem classificadas como sendo suficientemente ativas. Sugere-se estudos com os dois ambientes (familiar e escolar) em conjunto visando ampliar o conhecimento sobre o tema.

Keywords