Arquivos do Instituto Biológico ()

Efeito da idade das larvas de Ceratitis capitata (Wied.) sobre a qualidade biológica do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead)

  • Patrícia Cristina do Carmo Oliveira,
  • Edna Dias Fonseca,
  • Clarice Diniz Alvarenga,
  • Terezinha Augusta Giustolin,
  • Marcelo Mendes Rabelo,
  • Cristiane Ramos Coutinho

DOI
https://doi.org/10.1590/1808-1657001262012
Journal volume & issue
Vol. 81, no. 3
pp. 244 – 249

Abstract

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Objetivou-se avaliar a influência da idade (tamanho) das larvas de Ceratitis capitata utilizadas na criação de Diachasmimorpha longicaudata sobre o parasitismo, a razão sexual e a longevidade das fêmeas da progênie, quando as fêmeas mães foram mantidas sozinhas ou competindo pelo mesmo hospedeiro. Para isso, foram oferecidas larvas de cinco, seis, sete e oito dias de idade às fêmeas do parasitoide em "unidades de parasitismo", no interior de gaiolas adaptadas, contendo uma ou duas fêmeas do parasitoide de sete dias de idade. O número de fêmeas do parasitoide dividindo a mesma "unidade de parasitismo" não afetou nenhum aspecto da qualidade do parasitoide. O tamanho do hospedeiro influenciou significativamente no número de parasitoides emergidos. Larvas hospedeiras menores (cinco dias) provocaram uma redução no parasitismo em relação às larvas de seis, sete e oito dias de idade. Houve maior emergência de parasitoides machos de hospedeiros com cinco e seis dias de idade, enquanto mais fêmeas emergiram de larvas com sete e oito dias de idade. As fêmeas de D. longicaudata provenientes de larvas com seis, sete e oito dias viveram mais do que as fêmeas obtidas de larvas com cinco dias de idade. Larvas hospedeiras maiores, quando utilizadas na criação de parasitoides de moscas-das-frutas, aumentam a porcentagem de parasitismo, o número de fêmeas na progênie e a longevidade das fêmeas da progênie, podendo proporcionar vantagens econômicas quando utilizadas para liberação aumentativa no campo.

Keywords