Transinformação (Apr 2019)

Número de chamada e FRBR: um diálogo norteado por princípios da Organização da Informação

  • Camila Mariana Aparecida da SILVA,
  • Vinicius de Souza TOLENTINO,
  • Cristina Dotta ORTEGA

DOI
https://doi.org/10.1590/2318-0889201931e180052
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 0

Abstract

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Resumo O número de chamada exerce papel relevante nas bibliotecas, visto que a ordenação de documentos se configura como proposta de leitura da coleção, estabelece o elo entre o registro no catálogo e o local que o documento ocupa na coleção para fins de acesso e contribui para a gestão dos usos do espaço. A partir do final do século XX, a International Federation of Library Associations and Institutions promoveu estudos que culminaram em diretrizes para processos, produtos e instrumentos documentários, destacando-se o modelo conceitual Functional Requirements for Bibliographic Records. O presente artigo tem por objetivo analisar a construção do número do livro – parte final do número de chamada – em associação aos atributos das entidades do Grupo 1 do Functional Requirements for Bibliographic Records. Para a fundamentação teórica, aborda os trabalhos de Cutter, Barden, Lehnus, Satija, e o Functional Requirements for Bibliographic Records, assim como os trabalhos mais recentes de Moreno e Ortega. Como metodologia, realiza pesquisa exploratória por meio de revisão de literatura que resulta no cotejamento do número de chamada e do Functional Requirements for Bibliographic Records baseado na decomposição de exemplos. Conclui apontando a atualidade do número de chamada como modelo operacionalizável para a ordenação de documentos e como construto elaborado a partir de princípios que apresentam correlação com o Functional Requirements for Bibliographic Records.

Keywords