Bioscience Journal (Jul 2013)

Qualidade da aplicação de inseticida em amendoim (Arachis hypogaea L.), com e sem adjuvantes na calda, sob chuva simulada

  • Marcelo da Costa Ferreira,
  • Olinto Lasmar,
  • Sergio Tadeu Decaro Junior,
  • Samira Scaff Neves,
  • Letícia Henrique de Azevedo

Journal volume & issue
Vol. 29

Abstract

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O trabalho objetivou avaliar os perfis de distribuição volumétrica, o diâmetro de gotas, a tensão superficial, o ângulo de contato de gotas e a deposição de calda de pulverização sobre folhas de amendoim (Arachis hypogaea L.) submetidas à chuva artificial, em comparação à deposição sem chuva, usando-se dois modelos de pontas hidráulicas de jatos planos e caldas inseticidas com e sem adição de adjuvantes. Utilizou-se mesa de deposição para análise da distribuição volumétrica, analisador de partículas a laser para avaliar o diâmetro de gotas formadas pelas pontas SF 110015 e XR 110015 e tensiômetro para as análises de tensão e ângulo de contato de gotas. As caldas avaliadas foram: água, lambda-cialotrina, lambda-cialotrina + tributilcitrat + polidimetilsiloxano e lambda-cialotrina + óleo mineral. Os ensaios seguiram um delineamento inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as comparações das médias pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Concluiu-se que deve ser considerado um espaçamento máximo na barra de pulverização de 50 e 90 cm entre as pontas, para SF 110015 e XR 110015, respectivamente. O efeito dos adjuvantes no diâmetro de gotas depende da ponta de pulverização e do produto empregado, sendo que a adição dos adjuvantes à calda afetou o risco potencial de deriva; O Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) das gotas produzidas pelas pontas enquadraram-se na classe fina e não foram influenciados pelos adjuvantes. O tributilcitrat + polidimetilsiloxano pode ser indicado para melhorar a cobertura e deposição de gotas no alvo.

Keywords