Colloquium Vitae (Feb 2020)

CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA DE AUTOMEDICAÇÃO COM ANALGÉSICOS PARA O TRATAMENTO DA DOR

  • Cristiane Martinez Ruiz Pegoraro,
  • Renata Mano Scatamburlo Bifaroni,
  • Edson Assunção Mareco,
  • Thaise Ramires Tonizza,
  • Ludmila Ichioka Silgueiro

Journal volume & issue
Vol. 11, no. 3
pp. 85 – 91

Abstract

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A automedicação é muito comum entre pessoas de todas as idades, geralmente ocorre por indicações de terceiros, por conhecimento próprio ou fácil acesso em farmácias. O objetivo do estudo foi avaliar e verificar a prevalência de automedicação para o tratamento da dor em pacientes atendidos em campanhas realizadas pela Universidade do Oeste Paulista. Aplicou-se um questionário envolvendo aspectos sócio-demográficos, uso de medicamento, a prática de automedicação e os tipos de dor. A amostra consistiu de 248 participantes, onde 203 admitiram a utilização de AINEs. Destes 203, 166 (81,7%) relataram automedicação, sendo dipirona (48,5%) e paracetamol (21,1%), os AINEs mais mencionados. A dor de cabeça foi mais prevalente, em mulheres 99 (26,8%) e homens 51 (13,8%), sendo as mulheres consideradas as que mais leem a bula dos medicamentos 70 (34,5%) e conhecem os efeitos adversos dos mesmos 49 (24,2%). Pode-se concluir que a prática da automedicação é muito frequente na população estudada.

Keywords