Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM (Apr 2009)

UM PEQUENO ESTUDO CRIMINOLÓGICO ACERCA DO PODER DOS TRAFICANTES NAS FAVELAS CARIOCAS: QUESTÃO ESTEREOTIPADA NA FIGURA DE “ZÉ PEQUENO”.DA REALIDADE AO CINEMA, DO CINEMA À REALIDADE: ATÉ QUE PONTO “CIDADE DE DEUS” É UMA OBRA FICTÍCIA?

  • Igor Rodrigues

DOI
https://doi.org/10.5902/198136947025
Journal volume & issue
Vol. 4, no. 1

Abstract

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Cidade de Deus (MEIRELLES, 2002) é uma obra de ficção. Mas retrata com uma fidelidade jamais vista o modo como a criminalidade e o tráfico de drogas degradaram a cidade do Rio de Janeiro. Traz um retrato terrível do mundo governado por traficantes (BOSCOV, 2002). O filme levanta questões que se instituíram a partir da exclusão social, de um processo segregacionista que se estabeleceu como ícone da projeção urbanística do Rio de janeiro, a essência é mostrar o extremo da violência gerada pela exclusão social, que costura traficantes, crianças, trabalhadores, policiais e jovens em um único emaranhado. A interação Direito/Cinema é mote deste estudo, que pretende abordar a questão do poder dos traficantes nas favelas, para alguns autores (TRINDADE, 2007), definido como “poder paralelo”, a partir do filme Cidade de Deus: uma das produções brasileiras com maior repercussão no cenário mundial.