Revista Portuguesa de Cardiologia (Aug 2020)

Same-day discharge after elective percutaneous coronary intervention: A single center experience

  • Alberto Rodrigues,
  • Mariana Silva,
  • Carla Almeida,
  • Francisco Castro Ferreira,
  • Gustavo Pires de Morais,
  • Lino Santos,
  • Bruno Melica,
  • Pedro Braga

Journal volume & issue
Vol. 39, no. 8
pp. 443 – 449

Abstract

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Introduction and objectives: Elective percutaneous coronary intervention (PCI) has become an increasingly safe procedure. However, same day discharge (SDD) has yet to become standard practice. Our aim is to characterize the patients who underwent elective PCI and compare outcomes between the overnight stay (ONS) patient group and the group that was discharged on the same day at 24 hours and at 30 days. Methods: One-year registry of patients who underwent an elective PCI. The possibility of SDD was established by the operator. Appropriate candidates were discharged at least four hours after the end of the intervention. The primary endpoints were defined as: Major adverse cardiac and cerebrovascular events (MACCE) — death, myocardial infarction (MI) stroke or transient ischemic attack (TIA), non-planned re-intervention — and vascular complications. Secondary endpoints were any unplanned hospital visit, readmission and re-catheterization. Results: We performed 155 elective PCIs. One patient was admitted to the coronary care unit; 111 patients stayed overnight (ONS Group); 43 patients were discharged the same day (SDD Group). Three patients had early (<4 hours) post procedure complications: two TIAs and one vascular access site complication. There were no MACCE between four and 24 hours, nor at 30 days. At 24 hours, two patients from the SDD group had unplanned visits. Between one and 30 days, more patients from the SDD group had unplanned visits (9.3% vs. 0.9%. p=0.02). One patient from the ONS group had a recatherization. There were no readmissions or reinterventions. Conclusion: Same day discharge of selected patients who undergo elective PCIs is feasible and safe. Resumo: Introdução e objetivos: A intervenção coronária percutânea (ICP) eletiva tornou-se um procedimento cada vez mais seguro. No entanto, a alta no próprio dia (APD) não é uma prática de rotina. O nosso objetivo é caracterizar os doentes submetidos a ICP eletiva e comparar os resultados entre o grupo que pernoitou no hospital (PNH) e o grupo com APD, às 24 horas e aos 30 dias. Métodos: Registo de um ano dos doentes submetidos a ICP eletiva. A possibilidade de APD foi definida pelo operador. Os candidatos apropriados tiveram alta, pelo menos quatro horas após a intervenção. Os endpoints primários foram definidos como: MACCE – morte, enfarte do miocárdio (EM), acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente isquémico transitório (AIT), reintervenção não planeada – e complicações vasculares. Como endpoints secundários definimos: recurso não planeado ao hospital, reinternamento e recateterização. Resultados: Realizamos 155 ICPs eletivas. Um doente foi admitido na unidade coronária; 111 doentes pernoitaram no hospital (Grupo-PNH); 43 doentes tiveram alta no próprio dia (Grupo-APD). Três doentes tiveram complicações precoces (<4 horas) pós-procedimento: dois AITs e uma complicação vascular. Não se registaram MACCE entre as 4 e as 24 horas nem aos 30 dias. Às 24 horas, dois doentes do Grupo-APD tiveram recurso não planeado ao hospital. Entre os dias 1-30, mais doentes do Grupo-APD tiveram visitas não planeadas (9,3% versus 0,9%, p=0,02). Um doente do Grupo-PNH foi recateterizado. Não houve reinternamentos nem reintervenções. Conclusão: A alta no próprio dia, a doentes selecionados, submetidos a ICP eletiva é viável e segura.

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