Ciência e Agrotecnologia (Feb 2012)

Absorption and metabolism of volatile fatty acids by rumen and omasum Absorção e metabolismo de ácidos graxos voláteis pelo rúmen e omaso

  • João Luiz Pratti Daniel,
  • João Chrysostomo de Resende Júnior

DOI
https://doi.org/10.1590/S1413-70542012000100012
Journal volume & issue
Vol. 36, no. 1
pp. 93 – 99

Abstract

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Volatile fatty acids (VFA) absorption and metabolic capacity of rumen and omasum were compared, in vitro. Fragments of rumen wall and omasum laminae were taken from eight adult crossbred bovines. An isolated fragment of the mucosa was fitted in a tissue diffusion chamber. Valeric acid and CrEDTA were added to ruminal fluid and placed on the mucosal side and buffer solution was placed on the serosal side. Fractional absorption rates were measured by exponential VFA:Cr ratio decay over time. Metabolism rate was determined as the difference between VFA absorbed and VFA which appeared on the serosal side over time. Mitotic index was higher in omasum (0.52%) than in rumen epithelium (0.28%). VFA fractional absorption rate was higher in omasum (4.6%/h.cm²) than in rumen (0.4%/h.cm²). Acetate, propionate, butyrate, and valerate showed similar fractional absorption rates in both fragments. Percentage of metabolized acetate and propionate was lower than butyrate and valerate in both stomach compartments. In the rumen, individual VFA metabolism rates were similar (mean of 7.7 , but in the omasum, valerate (90.0 was more metabolized than butyrate (59.6 propionate (69.8 and acetate (51.7 . Correlation between VFA metabolism and mitotic index was positive in the rumen and in the omasum. In conclusion, VFA metabolism and absorption potential per surface of the omasum is higher than that of the rumen. Variations on rumen and omasum absorption capacities occur in the same way, and there are indications that factors capable of stimulating rumen wall proliferation are similarly capable of stimulating omasum walls.A capacidade de absorção e metabolismo de ácidos graxos voláteis (AGV) pelo rúmen e omaso foi comparada, in vitro. Fragmentos da parede do rúmen e das lâminas do omaso foram coletados de oito bovinos mestiços adultos. Um fragmento isolado da mucosa foi colocado em uma câmara de difusão tecidual. Ácido valérico e CrEDTA foram adicionados ao fluido ruminal e colocados no compartimento da câmara voltados para a mucosa e uma solução tampão foi colocada no compartimento voltado para a serosa. As taxas fracionais de absorção foram medidas pela queda exponencial da relação VFA:Cr ao longo do tempo. A taxa de metabolismo foi determinada pela diferença entre a quantidade de AGV absorvida e a detectada no compartimento serosal da câmara. O índice mitótico foi mais alto no epitélio do omaso (0.52%) do que no do rúmen (0.28%), bem como a taxa fracional de absorção, 4.6%/h.cm² e 0.4%/h.cm², respectivamente. Acetato, propionato, butirato e valerato tiveram taxas fracionais de absorções similares em ambos os compartimentos. As porcentagens do acetato e do propionato metabolizados foram mais baixas do que a do butirato e valerato em ambos os compartimentos. No rúmen, a taxa metabólica individual dos AGV foi similar (média de 7.7 mas, no omaso, o valerato (90.0 foi mais metabolizado do que o butirato (59.6 propionato (69.8 e acetato (51.7 . A correlação entre o metabolismo de AGV e o índice mitótico foi positiva no rúmen e no omaso. Concluiu-se que o potencial de metabolismo e de absorção de AGV por unidade de área do omaso é mais alto do que o do rúmen. A variação da capacidade de absorção do rúmen e do omaso ocorre na mesma direção e existem indícios de que os fatores capazes de estimular a proliferação da parede do rúmen são também capazes de estimular a parede do omaso.

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