Suplementação aguda de arginina não influencia na hipotensão pós-exercício aeróbico
André Marques Fernandes Silva,
Diego Ignácio Valenzuela Pérez,
Diego Alves dos Santos,
Luis Fernando Deresz,
Esteban Ariel Aedo Muñoz,
Andreia Cristiane Carrenho Queiroz,
Ciro José Brito,
Manuel Sillero Quintana
Affiliations
André Marques Fernandes Silva
Universidade Federal de Juiz de Fora
Diego Ignácio Valenzuela Pérez
Universidade Federal de Juiz de Fora
Diego Alves dos Santos
Escuela de Kinesiología, Facultad de Salud, Magister en Ciencias la Actividad Física y Deportes Aplicadas al Entrenamiento Rehabilitación y Reintegro Deportivo, Universidad Santo Tomás
Luis Fernando Deresz
Universidade Federal de Juiz de Fora
Esteban Ariel Aedo Muñoz
Laboratório de Biomecânica. Centro de Alto rendimento. Laboratório de Atividade Física, Esporte e Ciências da Saúde, Universidad de Santiago de Chile
Andreia Cristiane Carrenho Queiroz
Universidade Federal de Juiz de Fora
Ciro José Brito
Universidade Federal de Juiz de Fora
Manuel Sillero Quintana
Facultad de Ciencias de la Actividad Física y del Deporte, Universidad Politécnica de Madrid
Este estudo avaliou os efeitos da suplementação aguda de arginina (ARG) sobre a hipotensão pós-exercício (HPE). Para tal 12 jovens fisicamente ativos participaram deste ensaio clínico randomizado, duplo-cego cruzado. Todos foram submetidos a duas condições experimentais (ARG ou placebo – PLA). 45 minutos após a suplementação realizou-se 30 min de exercício aeróbico de intensidade moderada (70-75% da frequência cardíaca de reserva). A frequência cardíaca e as pressões arteriais sistólica e diastólica foram mensuradas antes, 30 e 60 minutos pós-exercício. Em comparação com os valores pré-exercício, ocorreu a redução de pressão arterial sistólica até 60 min pós-exercício (117,3±6,5 vs. 109,6±7,2 mmHg, p=0,001), redução da pressão arterial média (89,1±7,0 vs. 83,8±8,2 mmHg, p=0,024), aumento da frequência cardíaca (67,1±11,9 vs. 84,8±6,8 bpm, p=0,001) e do duplo produto (7988±1372 vs. 9734±990 mmHg.bpm, p=0,006) até 30 min pós-exercício. Porém, não houve diferença significante entre as condições experimentais. Mediante os métodos aplicados, os resultados demonstraram não haver efeito da suplementação aguda ARG sobre a HPE aeróbico em homens jovens fisicamente ativos.