Cadernos de Saúde Pública (Nov 2014)

Óbitos infantis evitáveis nas coortes de nascimentos de Pelotas, Rio Grandedo Sul, Brasil, de 1993 e 2004

  • Iná S. Santos,
  • Alicia Matijasevich,
  • Luís Ramon M. R. Gorgot,
  • Neiva C. J. Valle,
  • Ana M. Menezes

DOI
https://doi.org/10.1590/0102-311X00129413
Journal volume & issue
Vol. 30, no. 11
pp. 2331 – 2343

Abstract

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Comparou-se a mortalidade infantil por causas evitáveis (óbitos reduzíveis por ações de imunoprevenção; por adequada atenção à mulher na gestação e parto e ao recém-nascido; por ações adequadas de diagnóstico e tratamento; e por ações adequadas de promoção à saúde vinculadas às ações adequadas de atenção à saúde) nas coortes de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, de 1993 e 2004. Os óbitos foram monitorizados mediante visitas aos hospitais, cartórios, cemitérios, Delegacia Regional de Saúde e rastreio à base de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Rio Grande do Sul. Na coorte de 1993, houve 5.249 nascidos vivos e 111 óbitos infantis; na de 2004, 4.231 nascidos vivos e 82 óbitos infantis. O coeficiente de mortalidade infantil evitável foi 15,2:1.000 nascidos vivos em 1993 e 15,4 em 2004. Os coeficientes de mortalidades neonatal e pós-neonatal evitáveis foram, respectivamente, 11,2 e 4,0 em 1993 e 10,9 e 4,5 em 2004. Estratégias que visem à prevenção da prematuridade poderão ajudar a reduzir a mortalidade infantil em nosso meio.

Keywords