Revista de Saúde Pública (Apr 2000)
Prevalência de cárie em dentes permanentes de escolares do Município de São Paulo, SP, 1970-1996 Dental caries prevalence in permanent teeth of schoolchildren in Brazil, 1970-1996
Abstract
OBJETIVO: Estudar a evolução da prevalência de cárie em dentes permanentes da população infantil do Município de São Paulo, SP, no período 1970-1996, com base em levantamento epidemiológico em escolares das redes pública e privada de ensino. MÉTODOS: Utilizando metodologia recomendada pela Organização Mundial da Saúde, foram examinados 2.491 escolares de 103 unidades das redes de ensino público e privado. Foi obtida amostra probabilística, com base no cadastro das escolas do município. Os elementos amostrais foram identificados ao acaso. RESULTADOS: Observou-se que de uma situação de prevalência "muito alta" de cárie dentária nos anos 60 e 70, a população de referência evoluiu positivamente, na idade-índice de 12 anos, para um quadro de "baixa" prevalência. CONCLUSÃO: Entre 1986 e 1996 o declínio na cárie dentária, aos 12 anos de idade, foi da ordem de 68,2% entre escolares do Município de São Paulo.OBJECTIVE: To assess the evolution of dental caries in permanent teeth of schoolchildren in S. Paulo City, Brazil, during the period of 1970-1996. METHODS: The World Health Organization methodology for oral health surveys was applied in 2,491 shoolchildren, both male and female from 103 public and private schools. A probabilistic sample stratified by age, school category, and city zones was obtained by the Education State Service data system. Computational resources were used. RESULTS: Data from the 1996 S.Paulo survey were compared with others data provided by studies such as the one conducted in the same city and the reference-population in the second half of the 20th century. In the 60s and 70s the DMF-T Index among 12-year-old schoolchildren was around 7.0. In 1986 it was 6.5 and in 1996 it was registered 2.1, a decline of 68%. CONCLUSION: Dental caries in permanent teeth among S. Paulo City 12-year-old schoolchildren changed from a "very high" to "low" prevalence.
Keywords