Revista Brasileira de Enfermagem (Apr 2015)

Avaliação dos riscos de queda de pacientes em uso de medicamentos prescritos em hospital universitário

  • Carolina Justus Buhrer Ferreira Neto,
  • Andressa Schaia Rocha,
  • Larissa Schmidt,
  • Fernanda Pailo de Almeida,
  • Jhenifer Carvalho Dutra,
  • Maria Dagmar da Rocha

DOI
https://doi.org/10.1590/0034-7167.2015680217i
Journal volume & issue
Vol. 68, no. 2
pp. 305 – 310

Abstract

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RESUMO Objetivo: estratificar medicamentos prescritos em escala de risco de queda, identificando subgrupos de medicamentos e unidades de internação com maior risco de queda. Método: estudo retrospectivo em prescrições de clínica médica, clínica cirúrgica, unidade de terapia intensiva geral. Fatores de risco considerados: 1) hipotensão ortostática; 2) hipotensão arterial; 3) hipertensão arterial; 4) bradicardia; 5) agitação psicomotora; 6) confusão mental; 7) tontura; 8) sonolência/sedação; 9) diminuição da visão; 10) convulsões; 11) atonia/distonia/fraqueza muscular; 12) hipoglicemia; 13) urgência micção e 14) urgência defecação/diarreia. Estabeleceu-se graus de risco: 0: 0 fator; I: 1-2 fatores; II: 3-5 fatores; III: 6-9 fatores e IV: 10-14 fatores. Resultados: foram analisados 3893 medicamentos, estratificados como graus: 0 22,7%; I 33,5%; II 28%; III 15,1%; IV 0,7%. Os graus III e IV referiram-se mais frequentemente a fármacos para distúrbios da acidez gástrica, 22,6%, e psicolépticos, 100%. Conclusão: conhecer fatores de risco associados aos medicamentos pode contribuir para prevenção e diminuição de quedas, sobretudo quando regimes terapêuticos não podem ser modificados.

Keywords