Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Aug 2011)

Inclusão da epistasia em modelo de avaliação genética de bovinos de corte compostos

  • R.S. Bueno,
  • R.A. Torres,
  • J.B.S. Ferraz,
  • P.S. Lopes,
  • J.P. Eler,
  • M. Almeida e Silva,
  • R.F. Euclydes,
  • E.C. Mattos

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-09352011000400021
Journal volume & issue
Vol. 63, no. 4
pp. 948 – 953

Abstract

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Dados de bovinos compostos foram analisados para avaliar o efeito da epistasia nos modelos de avaliação genética. As características analisadas foram os pesos aos 205 (P205) e 390 dias (P390) e perímetro escrotal aos 390 dias (PE390). As análises foram realizadas pela metodologia de máxima verossimilhança considerando-se dois modelos: o modelo 1 incluiu como covariáveis os efeitos aditivos diretos e maternos, e os não aditivos das heterozigoses para os efeitos diretos e para o materno total, e o modelo 2 considerou também o efeito direto de epistasia. Para comparação dos modelos, foram utilizados o critério de informação de Akaike (AIC) e o critério de informação Bayesiano de Schwartz (BIC), e o teste de razão de verossimilhança. A inclusão da epistasia no modelo de avaliação genética pouco alterou as estimativas de componentes de (co)variâncias genéticas aditivas e, consequentemente, as herdabilidades. O teste de verossimilhança e o critério de Akaike sugeriram que o modelo 2, que inclui a epistasia, apresentou maior aderência aos dados para todas as características analisadas. O critério BIC indicou este modelo como o melhor apenas para P205. Para análise genética dessa população, o modelo que considerou o efeito de epistasia foi o mais adequado.

Keywords