Palíndromo (Apr 2016)
CENSURA E TRANSGRESSÃO NA ARTE CONTEMPORÂNEA: PENSANDO A VIGILÂNCIA INSTITUCIONAL A PARTIR DAS RECENTES EXPOSIÇÕES E EVENTOS CULTURAIS
Abstract
Esse artigo tem como objetivo questionar a censura de obras por parte de importantes instituições de arte. A análise se inicia a partir de uma das mais importantes mostras do país: a Bienal de São Paulo. Entre as últimas edições desse evento pudemos vivenciar duas experiências de censura, uma na 29ª edição de 2010, com a obra de Nuno Ramos e outra na mais recente 31ª edição em 2014, com a obra do Coletivo Mujeres Creando. Motivado por essa provocação, o texto discutirá outros eventos recentes que tiveram como tema a censura e transgressão, temas recorrentes na prática de grupos (coletivos) e aglomerados artísticos. Na intenção de se comportar de maneira imparcial ainda analisaremos a importância da autocrítica e da própria censura para mudança de posicionamento dos artistas diante práticas artísticas superadas e/ou descontextualizas.