ABCS Health Sciences (Nov 2021)

Análise de indicadores antropométricos usados na avaliação nutricional de idosos ativos do município de Macaé, Rio de Janeiro

  • Laís Vargas Botelho,
  • Ana Eliza Port Lourenço,
  • Luana Silva Monteiro,
  • Renata Borba de Amorim Oliveira

DOI
https://doi.org/10.7322/abcshs.2020072.1525
Journal volume & issue
Vol. 46

Abstract

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Introdução: Mudanças de composição corporal decorrentes do envelhecimento alteram a capacidade preditiva de risco dos parâmetros antropométricos. Objetivo: Discutir aspectos metodológicos da antropometria em idosos ativos, baseando-se nas associações do Índice de Massa Corporal (IMC) com outros indicadores nutricionais. Métodos: Inquérito com idosos ativos de Macaé/RJ, Brazil (2014/2015). Descreveu-se o estado nutricional segundo o IMC (Nutritional Screening Initiative, 1994). Realizou-se análise de regressão linear tendo o IMC como variável resposta e, como dependentes, perímetros da cintura, quadril, pescoço, panturrilha, braço e razão cintura-quadril (RCQ). Resultados: Foram avaliados 173 idosos (55,5% do sexo feminino; mediana de 71 anos de idade). Os perímetros da panturrilha, pescoço e a RCQ apresentaram baixo coeficiente de determinação. Entre mulheres, perímetros do quadril (R2=0,825) e da cintura (R2=0,729) explicaram, individualmente, grande parte da variação do IMC; e entre homens, cintura (R2=0,759) e braço (R2=0,741). Os pontos de corte de perímetro da cintura correspondentes ao valor crítico de IMC (27 kg/m2) foram 87,9 e 96,8 cm, respectivamente para mulheres e homens. Na análise múltipla, a associação dos perímetros da cintura, quadril e braço com IMC permaneceu significativa. Conclusão: A composição corporal de idosos ativos, em comparação com idosos de outros perfis, pode ser mais semelhante à de adultos. Os pontos de corte de perímetro da cintura estabelecidos para adultos podem ser inadequados para idosos. Sugere-se testar os valores limite obtidos neste estudo em outros grupos de idosos ativos.

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