Revista Portuguesa de Cardiologia (Jan 2022)

Prognostic implications of fibrosis in low risk aortic stenosis patients

  • Cristina Gavina,
  • Inês Falcão-Pires,
  • João Santos-Faria,
  • Benjamim Marinho,
  • Jorge Almeida,
  • João Rodrigues,
  • Paulo Pinho,
  • Francisco Rocha-Gonçalves,
  • Adelino Leite-Moreira

Journal volume & issue
Vol. 41, no. 1
pp. 3 – 14

Abstract

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Introduction and objectives: Among patients with aortic stenosis (AS), interstitial fibrosis has been associated with progression to heart failure and is a marker of poorer prognosis. We aimed to assess the impact of myocardial fibrosis on clinical events after aortic valve replacement (AVR) in low risk, severe AS. Methods: We prospectively followed 56 severe AS patients with ejection fraction >40%, who underwent AVR with simultaneous myocardial biopsies and collagen volume fraction (CVF) determination. Baseline and follow-up echocardiographic parameters were assessed. Outcomes were all-cause death and the combined endpoint of all-cause death or non-fatal cardiovascular hospitalization. Results: Patients were predominantly women (67.9%) and mean age was 66±12 years. At follow-up, there was a significant decrease in transaortic gradients and wall stress, as well as regression in indexed LV mass. Patients who suffered a fatal event or the combined endpoint had a higher degree of fibrosis (27.1±20.7% vs. 15.4±11.8%, p=0.035; 24.0±18.2% vs. 15.3±12.0%, p=0.038, respectively). Patients with CVF≥15.4% had higher rates of all-cause death (37.5% vs. 97.0%, p=0.001) and lower survival free of the combined endpoint of all-cause death or non-fatal cardiovascular hospitalization (0% vs. 91.2%, p40% submetidos a SVA com biópsia simultânea do miocárdio e determinação da fração de volume de colagénio (FVC). Parâmetros ecocardiográficos no início e no seguimento foram avaliados. Os outcomes estudados foram mortalidade por todas as causas e o evento combinado de mortalidade por todas as causas ou hospitalização cardiovascular não fatal. Resultados: Os doentes eram predominantemente mulheres (67,9%) e a idade média foi 66±12 anos. No follow-up, houve uma diminuição significativa do gradiente transaórtico e do stress da parede, assim como regressão da massa indexada do VE. Os doentes que sofreram um evento fatal ou o evento combinado tinham um maior grau de fibrose (27,1±20,7% versus 15,4±11,8%, p=0,035; 24,0±18,2% versus 15,3±12,0%, p=0,038, respetivamente). Os pacientes com FVC≥15,4% tiveram pior sobrevida (37,5% versus 97,0%, p=0,001) e menor sobrevivência livre do evento combinado (0% versus 91,2%, p<0,001). A FVC foi o único preditor independente de mortalidade por todas as causas (HR 1,88; 95%CI: 1,08-3,29 para um aumento de 10%; p=0,026) e mortalidade por todas as causas ou hospitalização cardiovascular (HR 1,73; 95%CI:1.03-2,911 para um aumento de 10%; p=0,038). Conclusões: Em doentes com EA de baixo risco, níveis mais elevados de fibrose são preditores independentes de mortalidade por todas as causas e do evento composto de mortalidade por todas as causas ou hospitalização cardiovascular não fatal. São necessários avanços na terapêutica antifibrótica no contexto da EA.

Keywords